Transtorno de aprendizagem: Sem dúvida é de extrema importância saber o que está afetando a nossos filhos na sua capacidade intelectual, quando o rendimento na escola é menor ao esperado.

As vezes a criança pode ficar totalmente frustrada e traumatizada por não conseguirem aprender.

Nesses casos, que testes usar? Como fazer o diagnóstico? Qual o tipo de tratamento que esta criança precisa?


Tomar a decisão de que fazer, é de uma responsabilidade brutal, pois estamos lidando com vidas, com destinos.

Simplesmente, porque um diagnóstico errado pode acabar de vez com uma vida e pode enterrar o futuro desta criança.

Quando uma criança começa a aprender?

De acordo com o Dr. Clay Brites, diretor da clínica NeuroSaber, começamos a aprender no quarto mês de gestação.

Sim, você leu-o bem, isso mesmo, já dentro da barriga da mãe.

Acontece assim, porque nosso sistema auditivo começa a ser formado e assim começamos a interagir com o mundo exterior.

Diferentes pesquisas como no livro Árvores Maravilhosas da Mente da Dra. Marian Diamond pioneira na pesquisa do cérebro.

Mostraram que os bebês quando nasciam já reconheciam as músicas que ouviam na barriga das mães.

Isso nos amostra que aprender é algo amplo e complexo, assim, qualquer problema na gestação, desde traumas físicos ou emocionais, problemas nutricionais, uso de drogas ilícitas ou lícitas como cigarro e álcool podem sim influenciar no desenvolvimento desta criança e repercutir na sua aprendizagem escolar.

Como diferenciar uma dificuldade de um transtorno de aprendizagem?

Saber diferenciar uma dificuldade de um transtorno é uma das principais dificuldades que enfrentam os professores nas escolas brasileiras.

Também, acontece mesma coisa com os profissionais sejam eles psicólogos, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos entre outros.

Até mesmo os pais. Como saber se aquela dificuldade de aprendizagem, aquela dificuldade em se alfabetizar, em ler ou escrever, ou aquela desatenção é algo esperado para a idade ou é um sinal de transtorno de aprendizagem?

E essa informação faz total diferença, por exemplo, quantas vezes você já não ouviu aquela famosa frase, vamos esperar mais um pouco.

Essa espera, as vesses tem um custo muito caro para a criança e para a família, pois na época em que era para ter sido feito algo, não foi feito nada e o futuro daquela criança foi totalmente prejudicado.

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7 sinais para diferenciar uma dificuldade de um transtorno de aprendizagem

Tanto a Dra. Luciana Brites e o Dr. Clay Brites mencionam que as seguintes 7 observações podem nos ajudar a diferenciar uma dificuldade de um transtorno de aprendizagem.

1.- Sinais precoces no transtorno de aprendizagem

Você sabia que os transtornos de aprendizagem podem apresentar sinais precoces.

Estes podem aparecer bem cedo na vida da criança e ajudar os pais e professores a suspeitarem destes transtornos?

Nas dificuldades de aprendizagem, estes sinais normalmente não ocorrem.

Observar o desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança é muito importante e quando ocorrem atrasos motores na linguagem, na socialização na capacidade de memorizar brincadeiras e materiais que envolvem letras, números ou palavras, deve-se suspeitar de que esta terá um transtorno de aprendizagem e que pode precisar de intervenção especializada.

2.- Transtornos de aprendizagem e genética

Nos casos de transtorno de aprendizagem e muito comum também ter outros casos na família, pais, avós, tios, primos com a mesma dificuldade.

Ou também podem presentar elementos muito parecidos, isto porque os transtornos de aprendizagem apresentam influência genética fortíssima.

Enquanto nas dificuldades de aprendizagem não é muito comum este relato.

3.- Os transtornos de aprendizagem são um conjunto de disfunções cognitivas

Os transtornos de aprendizagem são um conjunto de disfunções cognitivas e neurofuncionais a criança apresenta desde cedo dificuldades para conseguir aprender academicamente, mesmo aparentando ser muito inteligente e sem sinais de problemas neurológicos.

Por outro lado uma criança com dificuldades de aprendizagem costuma somente ter dificuldade acadêmicas por causa de métodos errados.

Estes podem ser, simplesmente, modelos pedagógicos incompatíveis ou inadequados para aquela criança.

4.- Alterações significativas no perfil neuropsicológico

A criança com transtornos de aprendizagem tem alterações significativas no seu perfil neuropsicológico, neurofuncional, fonoaudiologico, psicopedagogico e psicomotor.

Por isso os profissionais que avaliam as crianças com dificuldades e transtornos de aprendizagem.

devem conhecer profundamente cada transtorno, e assim poder aplicar os testes mais específicos para depois correlacionar esse teste com os relatórios escolares.

Além da entrevista com os pais e outros membros da familiares.

O trabalho e conhecimento multidisciplinar nesse caso é imprescindível. Mais do que aplicar testes todo o profissional envolvido tem que saber ligar pontos. Isso, por que o diagnóstico dos problemas de aprendizagem é clínico. Não dependendo do eletro, ou qualquer outro exame.

Assim nesse contexto não tem um profissional mais importante nessa investigação todos devem-se unir.

Já que, por ali, muitas vezes está o destino de uma criança e de uma família.

5.- Transtornos de aprendizagem e mudanças no método de ensino

Nas crianças com dificuldade de aprendizagem deve-se focar, mais nas mudanças em relação é didática, meios e métodos de ensino.

A mudança pode proporcionar uma maior facilidade e a criança, assim passa a aprender normalmente.

Entretanto é fundamental averiguar se ela está passando por problemas emocionais ou sociais que também podem gerar dificuldades de aprendizagem.

Dentre os transtornos de aprendizagem que já é diferente, conhecemos a dislexia, disgrafia, disortografia, discalculia e transtornos de aprendizagem não-verbal.

Todas estes levam a problemas no desenvolvimento da aprendizagem escolar mesmo que a criança tenha nível normal ou superior de inteligência.

A dislexia é um transtorno de fluência de leitura, má soletração, vocabulário restrito gerado dentre outros fatores.

No relacionado a disgrafia, ela é um transtorno de qualidade e construção da escrita, a disortografia é um distúrbio onde a criança não consegue processar a estrutura de linguagem ortográfica, a discalculia é a dificuldade em associar por meio de números e do raciocínio matemático, fenómenos de nossa cultura e do ambiente.

Finalmente os transtornos não-verbais se referem aqueles onde há problemas de percepção e organização, como a inaptidão para  a interpretação gestual.

6.- transtornos de aprendizagem e intervenções especializadas

A criança com transtornos de aprendizagem tem mais dificuldade em responder as intervenções especializadas.

Elas costumam ficar mais tempo necessitando de apoio em clínicas e em salas de recursos multifuncionais.

7.- Transtornos de aprendizagem e doenças relacionadas

Crianças com histórico de prematuridade baixo peso ao nascer epilepsias, meningites, traumas cranianos com complicações tem maior chance de apresentar problemas de aprendizagem escolar.

Especificamente transtornos de aprendizagem e tais dados clínicos devem ser sempre perguntados e verificados pela equipe pedagógica da escola.

como também, pelos profissionais de saúde que porventura avaliam estas crianças.

Onde encontrar atendimento ou ajuda?

Todas as terapias necessárias  para superar as dificuldades ou transtorno de aprendizagem são oferecidas pelos centros de ajuda a pessoas com TEA, especialmente nas clínicas privadas.

Entretanto estas terapias normalmente tem um custo econômico elevado, já que precisam de um ou vários tutores para sua implementação.

Pensando nesse problema, a psicopedagoga Elaine Moreira formada pela universidade Fundação Santo André e uma apaixonada por esse universo de aprendizagem das crianças, crio um curso online em vídeo aulas que aborda o autismo e o transtorno de aprendizagem de uma maneira muito completa e prática denominada DesenvolvEU. O objetivo do curso é dar um apoio no desenvolvimento intelectual de nossos filhos autistas e assim ter uma melhor qualidade de vida.

Lembre-se que o autismo pode não ter cura, porém ele não torna o nosso filho incapaz de aprender e de se desenvolver, o nosso filho só precisa ser estimulado da maneira correta.

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Referência

II Jornada NeuroSaber. Entendendo os Transtornos de Aprendizagem